Wednesday, February 21, 2007

Monday, February 19, 2007

God save the world (réplica)

Eu pedi e ele me deu.
Muito obrigado mundo,
que tal um milhão de dólares agora?

Sábado

quando o peito aperta e não é o sutiãn,
quando o estômago dói e não é fome,
quando você quebra a cabeça e não é física.
às vezes quando eu piso em poças de lama, no meio da chuva,
eu vou lembrar de ti.
atacada que sou, caminhante.
pisando na areia pra agüentar todo o peso,
just it?!
a gente tinha um mundo de coisas,
escolhas diferentes,
destinos iguais.
joga a toalha na areia,
a maré cresce e nossos pés cansam.
dança por toda madrugada.
adeus é muito vago
pra quem o futuro é incerto.

Domingo

Desgraçado seja esse mundo que sempre faz com que chova nas despedidas.
Mais ruim que isso é não poder dizer adeus.
Goodnight boy.
Me lembra sempre que eu não sou menina pra você.
Putamundoinjustomeu.

Saturday, February 17, 2007

Carnajunkie

Eu ia escrever um post totalmente deprê, porque eu ia ir pra praia sozinha e todo esse lenga-lenga de quem adora fazer da sua vida um drama para ter um texto razoavelmente bom, maaaaas... FODA-SE! Porque a Cary acabou de me ligar e novamente ela vai junto comigo! Sim, sim, sim! Não sei como o pai dela deixou ela sair comigo pelo terceiro final de semana seguido, mas isso não importa, o que interessa realmente é que não preciso mais perder tento planejando um bom papo para fazer amigos no carnaval e ter com quem sair, porque agora eu tenho a Cary e com ela é TUDO mto mais fácil. Eba eba eba!

Eu odeio carnaval, mas esse final de semana me reserva algo estranho. Sabe aquela coisa de tudo o que você pensa acontecer totalmente ao contrário? Bem-vindo à minha vida.

Goodnight girl

Ela esquece de ser a menininha boa quando pisam no seu calo. Grita nos ouvidos pra que a escutem melhor. Hei! Alguém capaz de ultrapassar a parede da sua mente? Alguém capaz de tirar-lhe o sono? Ela acha que não, ela sempre pensa que é impossível acontecer novamente, que é irremediável seu destino. A filhinha de papai tem bondade no peito e arrogância na voz, é inevitável depois de tantos empurrões, chutes, facadas e traições continuar com toda essa meiguice no rosto. Ela está velha e todos sabem, todos dizem, ela já não se importa. As feições serenas deram lugar a uma alma triste, que voa de casa em casa à procura de um lar que seja seu.
Ele pensa que ela tem tudo. Não enxerga a tristeza dos seus passos, a solidão do seu olhar. Sua vida é sempre a pior, a dela é boa, a dela é uma aventura. Mas ele não entende que ela já cansou de não ter pra onde fugir. Ele diz não ter amigos, os dela estão por aí, eles mudam, em questões de semanas, dias, horas. Ela sabe se adaptar, ele não sai de casa nem pra ir à padaria. Todas as chances são maiores pra ela, diz o garoto. Ela chora. Já cansou disso tudo. Já cansou do olhar das pessoas, da facilidade do "eu te amo", da inconstância da amizade. Sua passagem é tão cara quanto à dele, então porque pra ela seria mais fácil?
Ela corre para o mar, sozinha, e finge não ter medo e não se importar, mas fica claro em cada tragada que dói. A menina vai dormir, porque talvez amanhã ela acorde e debaixo do seu travesseiro, uma passagem pro paraíso.

Friday, February 16, 2007

sal desgosto

Eu queria escrever difícil. Queria escrever de um jeito que as pessoas precisassem de um dicionário para entender. Queria entrelinhas escondidas debaixo de cada frase. Queria antíteses, zeugmas, hipérboles, eufemismos, mas é tudo tão cru, tudo tão sem sal. Onde eu compro tempero pra língua?

O preço

-Ei! Vira de lado
-O quê foi?
-Onde você comprou essa bolsa?
-Na praia.
-Qual praia?
-Camboriú. Balneário Camboriú.
-Quanto você pagou?
-Vix. Paguei dez pila!
-O quê? Quer me vender ela? Por vinte pila?
-Nã..
-Trinta!
-Cinqüenta?
-Vai tomar no cu!


Porque eu não me vendo barato.

Thursday, February 15, 2007

Eu não sei mais escrever. Just it. Desaprendi. Um belo dia eu acordei e as palavras não saiam. Acho que elas ficaram nos sonhos. Não posso mais fazer isso.

Wednesday, February 14, 2007

Não chore nos meus ouvidos o que eu nunca vivi

Os dias ruins são sempre aqueles em que acordo bem antes do que deveria. Choro de dor. Choro de raiva. Nada desce, nem as palavras. Sabe, às vezes eu acho que a minha seguida dor de garganta deve ser causada por uma pessoa que não me desce. Talvez seja paranóia. Eu sou quase expert em arranjar mais problemas para questões por si só problemáticas, devo ter herdado isso da família do meu pai.
Ontem à noite eu vi um vídeo. A menina foi chutada pelo namorado e se humilhou. Eu fiquei com pena da menina. Ela tinha apenas quatorze anos. Ela ainda não sabe que pra ser amada por outros é necessário ser amada por si mesma. Mas ela pisou em cima da própria cara, e eu senti raiva. Menina idiota essa, pensei. Mas talvez seus pais nunca tivessem a amado, por isso era tão duro ficar sozinha. Talvez sua mãe só gostasse de sua irmã menor, e por isso nunca tivesse ensinado que ela também tinha valor. E ela tem, só precisa descobrir, tristemente, solitária. Vai doer mais do que doeu pra mim, mas a dor sempre passa. Precisamos da dor pra sabermos o que é ficar são.
Eu acho que o que me falta algumas vezes é algo que me prenda. Talvez eu esteja tão solta que corra em círculos. Até quando? Quarta-feira a entrada do cinema é mais barata, mas ninguém nunca quer ir comigo. É tão idiota assim querer comer pipoca e assistir algum filme? Queria ter quatorze anos de novo, mas eu nunca pisei na minha própria cara! No máximo soquei.

Tuesday, February 13, 2007

Por menos dor

Não dormi bem. Sonhei com o Daniel Peixoto, não que o sonho tenha sido ruim, mas ando meio traumatizada. Acordei sentindo uma pata de tiranossauro rex encravada na minha garganta, de TANTO que ela dói. Não sou mimada, mas a minha garganta quando ataca, vem com tudo. Bem, me levantei, fiz um esforço enorme pra conseguir tomar uma garrafinha de água e fui com minha mãe comprar meus materiais escolares. Coisa triste, tenho poucos dias de férias ainda. Fiquei apavorada com o preço dessas porcarias de caderno! Com meia-dúzia de itens dá pra se gastar praticamente oitenta reias! Com oitenta reais meu cabelo já estaria louro-claríssimo-acinzentado-e-hidratado à muito tempo!
Depois disso fui até a farmácia comprar Tylenol pra que eu conseguisse engolir qualquer coisa no almoço. Tomei um comprimido e consegui almoçar um cachorro-quente, que deveria ter outro nome, pois no meu não vai salsicha, nem catchup, nem mostarda, nem maionese, nem todas essas coisas idiotas que todos comem.
Decidi então, que para tornar a tarde um pouco menos entediante, iria fazer um tratamento de choque no meu cabelo. Paguei três reais por um envelope e apliquei. Deixei agir, enxagüei e ficou bom. Fazendo isso no MÍNIMO uma vez por semana quem sabe em, ããn, três meses (???) eu possa descolorir meu cabelo. Depois disso passei a tarde toda morrendo de dor, morrendo de fome e vendo todos os vídeos do MONTAGE que estavam disponíveis no Youtube; porque a imbecil aqui pensava ter esquecido o Tylenol na casa da vó.
Foi quando minha mãe chegou em casa, e eu estava já azul de dor é que fui achar a merda do comprimido dentro da minha bolsa. Da MINHA bolsa! Eu morri de dor a tarde toda porque não tive a capacidade de conferir se havia mesmo deixado na minha vó.
Post idiota de quem ta esperando o remédio fazer efeito pra conseguir engolir uma torrada e um copo de suco de mamão com menos dor.

Depois das seis


É calor, é noite, há festas, e eu fico na frente do computador, procurando algum rosto amigável no bate-papo. Desde pequena há uma certa barreira em mim, uma barreira que me faz fugir de tudo que possa me magoar. Eu prefiro evitar sofrimentos ao meu coração, evitar cansar minha mente e procurar não estragar uma vidinha que está tão calma e tranqüila. Uma vidinha, literalmente. Então eu fico aqui, na certeza de que todos aproveitarão por mim, na certeza de que o amanhã virá, e já terá a resposta para a pergunta que me aflige. Eu quero que ninguém pense, que ninguém saiba, que ninguém sinta. Você será de alguém ou de ninguém, não meu, eu sei, mas eu ao menos saberei. Eu espero.
Volta e meia consulto o relógio e decifro o lugar onde todos estão. Saíram do bar, devem estar lanchando, já chegou a hora de beber todas. Eu sempre vou junto, mas hoje, eu sou um caso a parte. Eu prefiro assim, no meu canto, sem fiasco, sem choro, sem atrapalhar a (in) felicidade de ninguém. Eu dramatizo muito e talvez devesse fazer teatro. Sabe, é difícil esconder tão fundo quando quer explodir.
O cão late alto e eu penso que é um aviso. Há alguém em seus braços? Quem te cobre de abraços vem de longe. Eu sou aprendiz de mochileiros. Aprendo o que querem me ensinar, sou uma ótima escolha pros que gostam de contar tudo, de falar tudo, de mostrar tudo. Eu sei, eu gosto. Eu gosto dos meus amigos que não se importam com nada, acho que me sinto meio assim na companhia deles, talvez eu fique por uns quinze minutos sem prestar atenção nos que me acham estranho.
Olho para o relógio, já deve ser fim da noite, mas lembro que você pode ter ido pra casa de alguém que não te ama, entrado no quarto de quem te despreza, dormido na cama de quem ti blasfema e jurado amor a quem te apunhala. Não dá mais pra sair de casa, o sol já quase nasce. Melhor parar de escrever, deitar, dormir e esperar o amanhã. Para então saber. O que acontece com todos vocês que estão tão pálidos?

Monday, February 12, 2007

Arrasa (comigo) bee

Era sexta-feira já sábado. Era apenas mais uma noite, em mais uma praia que de dia está vazia, tocava só mais uma canção que não gosto.

-Que música você curte pra ficar?
-Hunn (??)... Sei lá, várias.
-Quer ficar comigo?
-Quero.

Era sábado quase domingo. Chovia tudo que eu não queria. Era frio e eu não tinha casaco. Era a mesma coisa de todos os finais de semana. Eu não tomava cerveja e só tinha mais um cigarro.

-Aí, eu acho que vou embora. Aqui ta muito chato.
-Pois é. Também to achando. Acho que vou ti levar até em casa e depois volto. Posso?
-Claro. Vamos. Você tem um cigarro?
-Tenho. É o último, mas pra você eu dou (até mais quê um cigarro).
-Aii. Lucky Strike? Adoro!
-Meu favorito. Mas tem que ser o vermelho.
-É. O outro quase não tem gosto.
-Também acho.

...

-Bom, é aqui.
-Hun. Casa bonita a sua.
-Gostou? Obrigado. Bom, vou entrar.
-Ei.
-Fale.
-Me dá um beijo?
-Não não. Vamos ficar só na amizade.
-Heh (o quê????). Então tá (bixa maldita). A gente se fala.
-Sim sim. Me add no MSN quando puder.
-Adiciono sim, à não ser que eu esqueça seu sobrenome (como se fosse possível, maldito).

...

Era quase domingo. Eram poças de lama que entravam pelo pano do meu all star. Era chuviscos que caíam pelo meu rosto. É triste sair da festa e voltar logo em seguida. Se ao menos você me oferecesse uma xicará de café.

Thursday, February 08, 2007

To indo arrumar a mala.

Adeus você.

Não me importam essas porcarias de chantagens e blábláblá. Eu sempre pude ir onde queria até agora? Legal, então eu quero continuar assim e ir pra Cruzeiro sábado. Se eu não ir com vocês eu vou ficar em casa o final de semana inteiro? Fodam-se, porque vocês não sabem, mas é fácil pular a janela da casa da vó, principalmente com o ár-condicionado ligado. Se eu não voltasse sempre pra casa fedendo a cerveja eu poderia ficar? Nossa mãe, que belo exemplo você me dá nas festas familiares, de tão podre a doida dança de olhos fechados. Não interessa a sua cara feia, porque pai, escuta aqui e escuta bem: "EU NÃO VOU PRA ESSA PORRA DE PRAIA." Eu vou ficar aqui nesse lixo de cidade, trancanda com meus avôs o final de semana todo, chorando, esperniando, gritando, sem comer, sem computador e morrendo de calor e tédio. Mas eu não vou pra praia com vocês. Ah, não vou mesmo.
Sabe pai, eu to extremamente cansada disso tudo. De ter que viver a vida de vocês. Eu sou a única garota de (quase) dezessete anos que não pode passar uns poucos dias longe da famílinha. Francamente, que coisa ridícula Sr. Joel, deveria se envergonhar. Aqueles seus clientes grânfinos também fazem isso com os filhotes dele? Se fazem manda um vai se fude bem grande pra eles.
Boa viagem pra vocês, divirtam-se, que eu vou ficar aqui, sempre sozinha, sempre contrariada, a ovelinha negra. Aquela em que não se pode confiar. Aquele que não merece. Pode dizer isso na minha cara, porque eu já me acostumei a ouvir isso de trás da porta. Eu já me acostumei a não poder mostrar meus motivos. Só não me pergunta o por quê de tudo isso, porque você sempre soube, só não quer enxergar. Ave Hitler!
Se você não gosta de ouvir reclamação, desabafo ou o diabo à quatro de uma imbecil-de-dezessete-anos-mandada-pelo-pai-ditador-e-que-não-tem-livre-arbítrio foda-se também, porque esse blog é meu e eu escrevo o que quiser.

Pic Nic

Tudo que eu escrevo ultimamente me soa tão sentimental, tão ultrapassado e principalmente: tão clichê. Não consigo definir muito bem o que escrevo do que sou, nunca fui boa nisso, mas eu me esforço.
Mas, como hoje tenho um assunto que não soa clichê, vou dele falar. Ontem, antes das treze horas e meia da tarde (???) eu já estava parada -bolsa com tudo que eu preciso, óculos de sol- na frente da casa da Nuna. Como sempre, eu chego adiantada ou atrasada nos locais, nunca consigo chegar exatamente no horário. Umas vezes é a ansiedade, outras a preguiça e ainda outras meu pai que decide me levar o horário que pode. Bem, Nuna foi continuar lavando a louça inacabada e eu fiquei olhando um DVD do Placebo (muito bom, por acaso). Papo vai, papo vem, os meninos chegaram. Primeiro o Rodrigo e depois o Vinicius (que havia vendido seu cabelo por quarenta reias).
Fomos os quatro no mercadinho comprar o necessário para uma tarde no Jardim Botânico: salgadinho, bolachinhas, refrigerante e cigarro. Caminhamos mais um horror até chegarmos no Jardim Botânico e ainda mais até encontrarmos a cascatinha onde queríamos ficar. Colocamos o pano de piquinique xadrez da Nuna no chão e nos sentamos. Levantamos e fomos nos molhar na água. Tava meio embarrada, devido à chuvarada desses dias.
Conversamos muito, a tarde inteira, acendemos incenso, detonamos com tudo que compramos no mercadinho do cara que queria me lograr vinte e cinco centavos. É verdade, eu pedi um Malboro maço exatamente pra não pagar dois reais e cinquenta e ele quis me cobrar esse mesmo preço, mas bem capaz que eu não ia reclamar: "Ô tio! Ta faltando vinte e cinco centavos". E com esses "niquels" mais tarde comprei balas 7 belo, mas poderia também ter jogado uma partida de sinuca no bar dos quinze. Viu como vale a pena reclamar seus direitos?
Bom, fomos embora uma seis horas, e eu e a Nuna decidimos "encurtar" o caminho por um lugar que descobrimos ao fazer xixi (tsc). No caminho encontrei a parte de cima do crânio de um animal, que segundo me falaram era um cachorro, mas eu nunca vi um cachorro com dois dentes tão enormes, então suponho que seja algo tipo um chupacabra. Continuamos andando, e eis que surge do nada um menino pescando (vale ressaltar que em no máximo dez centímetros de água, o que ele esperava pescar? Girinos?), nos tocamos então do porquê daquele arame farpado que separava-nos de lá: era uma propriedade particular, e não uma continuação do Jardim). Pedimos informação e ele nos deixou passar pelo terreno dele, para não termos que voltar tudo. Fomos caminhando e nos deparamos com vacas, touros, galinhas e uma cabrita! Pulei a cerca para não ter que passar pelas vacas e pisei na catinga que as galinhas fizeram. Então eu vi um cachorro, marrom, enorme e solto! Pedimos pro garoto nos acompanhar, pois assim o cachorro não avançaria em nós, e ele foi, muito gentil. Mas depois disso havia ainda algumas "propriedades" para passarmos até chegar ao asfalto que nos levaria de volta pra casa (da Nuna, porque pra minha, havia muito mais pé pela frente). Caminhando, tranqüilamente, mas de repente, eis que um cachorro, do nada, começa a latir e eu, não sabendo se preso ele estava tentei correr pro lado e me enfiei no meio de um paredão verde que eu não sei o nome, quase do lado da plantação de mandioca. Hahaha.
Depois disso, de estranho só as pessoas olhando pra ossada de animal que eu levava na mão. Dormi rezando pra não acordar com nenhum rosnado de cachorro reinvindicando sua mândíbula perdida. Ou, em uma hipótese pior, com o chupacabra.

Wednesday, February 07, 2007

trip

O quê? Piquenique
Onde? Jardim Botânico
Que horas? 13 horas e 30 minutos
Saída da onde? Da casa da Nuna
O quê levar? 5 reais pra comprar coisinhas, roupas de banho, protetor solar e o que mais quiser

Tuesday, February 06, 2007

Monday, February 05, 2007

Acertei na sexta, mas o sábado...

Voltei da praia (mais uma vez) e dessa... não tenho tanto para reclamar. Olha, eu até poderia encher esse post de rabugices de quem tem (quase) dezessete anos e tem sérios problemas com areia e gente sarada e bronzeada, mas sexta à noite me impede disso. Calma que eu explico. Estávamos eu, uma garota e mais dois garotos jogando sinuca em um bar tosco. Até aí tudo bem. Mas de repente começa a tocar um som no fundo. Calma! Eu conheço esse som, pensei! E acertei! Tocava LOS HERMANOS!!! E o pior: não foi apenas UMA música, foi o cd INTEIRO! Eu não pude acreditar que em meio á garotas de saias minúsculas, tererê no cabelo e barrigas de fora poderia tocar algo tão, tão, meu!
No outro dia nos dirigímos novamente para lá, e eu, me sentindo já uma cliente assídua, me dirigi até o caixa e educadamente pedi que colocassem novamente o CD que fez a noite anterior menos catastrófica, mas, como a sorte não bate duas vezes na mesma porta, o dono do CD não o havia trazido. Foi uma péssima noite (e esse é um péssimo post).

Thursday, February 01, 2007

Só é feliz quem não se diz





a menina brinca com a lua na cara.
quando a lua é cheia a menina pula.
quando crescente ela dança.
quando é nova ela escreve
e quando é minguante ela chora, porque há sempre dor no coração de quem é feliz